Estudos comprovam que se vestir bem para o trabalho aumenta a autoconfiança e melhora a produtividade
Há um velho ditado que diz “Vista-se para o trabalho que você quer ter, e não para o que você tem”. Se você acredita que a imagem não é de fato importante e o que vale mesmo é a competência, reveja seus conceitos. Referência em consultoria de moda e comportamento, Glória Kalil ressalta em seu livro Chic Profissional que "A aparência não substitui competência, mas não há competência que não se beneficie de uma boa aparência”.
Não é necessariamente a roupa que faz você conseguir um cargo melhor ou conquistar os melhores resultados e sim, como se sente mais confiante e poderoso quando se veste bem. Já aconteceu de ir ali na padaria de qualquer jeito, “rapidinho”, e torcer para não encontrar ninguém conhecido e, se encontra, se sente constrangido?
Pesquisa feita por Michael W. Kraus, professor assistente de comportamento organizacional na Yale School of Management, e publicado pelo The Wall Street Journal mostrou que pessoas que se vestem bem são mais competitivas e demonstram melhor desempenho nas tarefas.
O estudo colocou 128 homens com idades entre 18 e 32 anos, origens e níveis de renda diversos, em negociações simuladas de compra e venda para verificar se o uso de tipos específicos de roupas afetava os resultados.
Os que se vestiram com calças de moletom e sandálias de plástico tiveram um lucro médio teórico de US $ 680.000, enquanto o grupo que vestiu terno obteve um lucro médio de US $ 2,1 milhões. Os vestidos mais casualmente tendem a recuar mais facilmente do outro lado da mesa, diz o estudo. Os vestidos mais formalmente se tornam cientes do respeito que estão recebendo e, também, se tornam mais fortes, de acordo com Kraus.
A primeira impressão
Para além do profissional, a imagem pessoal também conta muito. Você sabia que a primeira impressão de uma pessoa tem sobre a outra se baseia 93% na comunicação não verbal? Albert Mehrabian, pioneiro nos estudos sobre linguagem corporal, destacou em pesquisa divulgada pela Universidade da Califórnia que a primeira impressão se baseia 55% em sua aparência e ações (gestos, expressões faciais, postura), 38% em seu tom de voz (velocidade, ritmo, volume e entonação) e 7% na propriedade intelectual, ou seja, no que de fato é falado.
Em um cenário competitivo como o que vivemos, e de interpretações e vivências múltiplas, é imprescindível usarmos a imagem a nosso favor. As linhas, formas, tecidos, cores, modelagens, corte de cabelo, enfim, tudo em nós transmite significados para nossos interlocutores. Por isso a consultoria de imagem é um mercado que tem crescido tanto no Brasil e no mundo. O objetivo é orientar o cliente no aprimoramento do seu estilo pessoal e profissional, de acordo com o que deseja transmitir naquele momento específico, proporcionando mais confiança e autoconhecimento.
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